sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pedaços Partidos

O sorriso quando me rasgaste em pedaços. Falsos "eu te amo" por trás de mentiras, todo o drama; todas as certezas. Toda a culpa. E eu me mostrei inteira; desnudei por completo meu corpo, minha alma.
Entreguei meu coração e fui cega. Eu devia saber. Devia saber; na verdade, sempre soube. Sempre lutei contra e, completamente frágil, fui um alvo fácil. Mais um alvo fácil, que grande coleção! Corações trancafiados no armário, cadáveres apodrecendo, mentes destruídas, cérebros dissecados. Machucar para não ser machucada. Por que me desaponto? É simplesmente o habitual egoísmo humano. Por que seria diferente? Falta caráter, falta tudo...
E, o pior de tudo, é saber que, como sempre, a culpa cai em cima de mim e me devora. Viva. Viva? Desde o começo deste jogo - porque foi um jogo - eu sabia - deveria saber, que jamais dá para baixar a guarda; "Se defender sempre".
Agora é tarde demais, dei tudo que eu tinha e perdi qualquer resquício de esperança. Continuar sobrevivendo... Sobrevivendo vazia, sobrevivendo apesar por ver o sangue que não para de correr. O sangue é a única coisa que restou. A única que me deixa sentir-me viva.

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